A produção de peixe e marisco em aquacultura, em modo biológico, está em rápido crescimento na União Europeia desde 2010. Segundo os dados do European Market Observatory for Fisheries and Aquaculture Products (EUMOFA), aquela produção ultrapassou as 50 mil toneladas 4% da produção aquícola até 2015.

O mexilhão e o salmão são as principais espécies produzidas em modo biológico. Mas, o EUMOFA realça que o “desempenho económico da aquacultura biológica varia consoante as espécies e os Estados-membros”.

Entre 2012 e 2015, a produção de salmão cresceu 24%, duplicou na truta arco-íris, triplicou no robalo e as produções de mexilhão e ostra continuaram também a aumentar.

O maior produtor europeu em modo biológico é de longe a Irlanda, que representa 42% da produção total, seguida da Itália (16%), França (8%) e da Hungria e do Reino Unido (7%).

Em 2015, Portugal produziu 9,322 toneladas de pescado em aquacultura, das quais 1,3 toneladas em modo biológico, 13,9% do total, apenas com a produção de mexilhão.

Não é prioridade para o retalho

Aquele organismo europeu realça, no entanto, que apesar do aumento da procura por peixe produzido em aquacultura biológica entre os consumidores dos Estados-membros, este “não é ainda uma prioridade para os grandes retalhistas especializados”, que preferem comprar peixe selvagem, ou considerado de pesca responsável, em vez de pescado certificado biologicamente.

Por outro lado, EUMOFA salienta que alguns retalhistas fornecem fornecem peixe biológico de fornecedores de fora da UE, que têm maior probabilidade de fornecer “uma oferta regular em quantidade e preço”.

Fonte: Agricultura e Mar